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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Exercícios de Interpretação - Literatura

O banco de questões de interpretação de textos do blog está crescendo. Hoje, trago mais 11 exercícios de interpretação com gabarito. É sua chance de estudar para aquele concurso público.
TEXTO IV
Estou com saudade de ficar bom. Escrever é conseqüência natural. (Jorge Amado, na Folha de São Paulo, 22/10/96)
1) Segundo o texto:
a) o autor esteve doente e voltou a escrever.
b) o autor está doente e continua escrevendo.
c) O autor não escreve porque está doente.
d) o autor está doente porque não escreve.
e) o autor ficou bom, mas não voltou a escrever.

2) O autor na verdade tem saudade:
a) de trabalhar
b) da saúde
c) de conversar
d) de escrever
e) da doença

3) “Escrever é conseqüência natural.” Conseqüência de:
a) voltar a trabalhar.
b) recuperar a saúde.
c) ter ficado muito tempo doente.
d) estar enfermo.
e) ter saúde.
TEXTO V
A mente de Deus é como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo. (Américo Barbosa, na Folha de São Paulo)
4) No texto, o autor compara:
a) Deus e internet
b) Deus e mundo todo
c) internet e qualquer um
d) mente e internet
e) mente e qualquer um

5) O que justifica a comparação do texto é:
a) a modernidade da informática
b) a bondade de Deus
c) a acessibilidade da mente de Deus e da internet
d) a globalização das comunicações
e) O desejo que todos têm de se comunicar com o mundo.

6) O conectivo comparativo presente no texto só não pode ser substituído por:
a) tal qual
b) que nem
c) qual
d) para
e) feito

7) Só não constitui paráfrase do texto:
a) A mente de Deus, bem como a internet, pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.
b) No mundo todo, qualquer um pode acessar a mente de Deus e a internet.
c) A mente de Deus pode ser acessada, no mundo todo, por qualquer um, da mesma forma que a internet.
d) Tanto a internet quanto a mente de Deus podem ser acessadas, no mundo todo, por qualquer um.
e) A mente de Deus pode acessar, como qualquer um, no mundo todo, a internet.
TEXTO VI
Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo. (Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96)
8) Segundo o período inicial do texto, para Marx Deus:
a) traz imensa alegria ao povo.
b) esclarece o povo.
c) deixa o povo frustrado.
d) conduz com segurança o povo.
e) tira do povo a condição de raciocinar.

9) Segundo o autor, Marx:
a) mentiu deliberadamente.
b) foi feliz com suas palavras.
c) falou sobre o que não sabia.
d) equivocou-se em parte.
e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido.

10) O sentimento que Marx teria demonstrado e que justifica a resposta ao item anterior é:
a) leviandade
b) orgulho
c) maldade
d) ganância
e) egoísmo

11) Infere-se do texto que Deus deve ser:
a) amado
b) conceituado
c) admirado
d) sentido
e) estudado

Exercícios...

Jorge Amado: Questões

1- Os romances de Jorge Amado têm como espaço o estado da Bahia,local de sua origem.Quanto ao enredo,geralmente ele provém da vivência do escritor  e seu contato com:

a) as camadas populares da Bahia.
b) as camadas elitistas da Bahia.
c) as camadas populares do Rio de Janeiro.
d) as camadas elitistas do Rio de Janeiro.
e) as camadas populares e elitistas da Bahia.

                                        
2- Quanto ao estilo literário de Jorge Amado,pode-se dizer que ele desenvolveu uma arte literária calcada:
a) na erudição,com o uso de termos e expressões poucos populares.
b) na cultura clássica,justificada por sua preocupação em desenvolver uma literatura tradicional.
c) na narrativa oral,na técnica de contador de caso.
d) no formato realista-naturalista,voltado para a comprovação de uma tese científica.
e) no modelo arcádico,primando pela obediência aos preceitos bucólicos.

                       
Carlos Drummond de Andrade

3Refere-se corretamente a Alguma poesia, de Drummond, a seguinte afirmação:

a) A imagem do poeta como gauche revela a sua militância na poesia engajada e participante, de esquerda.
b) As oposições sujeito-mundo e província-metrópole são fundamentais em vários poemas.
c) A filiação modernista do livro liberou o poeta das preocupações com a elaboração formal dos poemas.
d) O livro não contém textos metalingüísticos, o que caracteriza a primeira fase do autor.
e) A ironia e o humor evitam que o eu-lírico se distancie ou se isole, proporcionado-lhe a comunhão com o mundo exterior.
                             
4- (...) Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
Mal redimidos da noite,
Duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos de aurora.
 
 Em 1945, Carlos Drummond de Andrade escreveu A Rosa do Povo, da qual o fragmento acima faz parte. Nele podemos verificar:
 
a) uma análise do comportamento humano, na relação cidade e campo;
b) apenas uma teoria de sua própria produção poética;
c) uma reflexão sobre os valores teológicos e metafísicos do homem contemporâneo;
d) uma temática social e política e uma denúncia das dilacerações do mundo;
e) n.d.a.
                              
Rachel de Queiroz
5-  Leia o trecho abaixo:
 
 "Bem, é verdade que também eu não tenho piedade do meu personagem principal, a nordestina: é um relato que desejo frio. (...) Não se trata apenas da narrativa, é antes de tudo vida primária que respira, respira, respira. (...) Como a nordestina, ha milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não 
existiriam." (Clarice Lispector)
 
Em uma das alternativas abaixo, há um aspecto do livro de Clarice Lispector, A Hora da Estrela, presente no fragmento acima, que o aproxima do chamado "romance de 30", realizado por escritores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz:
 
a) A preocupação excessiva com o próprio ato de narrar.
b) O intimismo da narrativa, que ignora os problemas sociais de seus personagens.
c) A construção de personagens que têm sua condição humana degradada por culpa do meio e da opressão.
d) A necessidade de provar que as ações humanas resultam do meio, da raça e do momento.
e) A busca de traços peculiares da Região Nordeste.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

JORGE AMADO




WWW.JORGEAMADO.ORG.BR  








        Semana  Literária


                                                    29 de outubro - 01 de novembro de 2012



Venham participar junto com nós !!!!!!




Parnasianismo

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Parnasianismo





O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França.



Origens

Movimento literário que se originou em Paris, França, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX (19) em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas.
Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pelas rimas raras e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo e da mitologia. Os temas preferidos são os fatos históricos, objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubana, Sully Prudhomme (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.

Características gerais

  • Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
  • Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.
  • Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.
  • Estética/Culto à forma: Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.
Aspectos importantes para essa estética perfeita são:
  • Rimas Ricas: São evitadas palavras da mesma classe gramatical. Há uma ênfase das rimas do tipo ABAB para estrofes de quatro versos, porém também muito usada as rimas interpoladas.
  • Valorização dos Sonetos: É dada preferência para os sonetos, composição dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no último verso.
  • Metrificação Rigorosa: O número de sílabas poéticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decassílabos) ou doze sílabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no período. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez sílabas, segundo de seis sílabas, terceiro de dez sílabas, quarto com seis sílabas, etc.
  • Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana é baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrição bem detalhada como "A Estátua", "Vaso Chinês" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira.
  • Temática Greco-Romana - A estética é muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um conteúdo. A temática abordada pelos parnasianos recupera temas da antiguidade clássica, características de sua história e sua mitologia. É bem comum os textos descreverem deuses, heróis, fatos lendários, personagens marcados na história e até mesmo objetos.
  • Cavalgamento ou encadeamento sintático (enjambement) - Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas. Como exemplo, este verso de Olavo Bilac:
Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada
e triste. E triste e fatigado eu vinha.



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No Brasil

No Brasil, o parnasianismo dominou a poesia até a chegada do Modernismo brasileiro. A importância deste movimento no país deve-se não só ao elevado número de poetas, mas também à extensão de sua influência, uma vez que seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do Modernismo em 1922.
Na década de 1870, a poesia romântica deu mostras de cansaço, e mesmo em Castro Alves é possível apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim, entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do Romantismo, submetido a uma crítica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspiradas nos ideais positivistas e realistas do momento.
Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o Parnasianismo. As influências iniciais foram Gonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1877, quando chegou de uma estada em Paris. O Parnasianismo surgiu timidamente no Brasil nos versos de Luís Guimarães Júnior (Sonetos e rimas. 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras. 1882), e firmou-se definitivamente com Raimundo Correia (Sinfonias. 1883), Alberto de Oliveira (Meridionais. 1884) e Olavo Bilac (Relicário. 1888).
O Parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do Parnasianismo francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas. Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo. Sua preferência dominante é pelo verso alexandrino de tipo francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto. Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e o esteticismo. Este último exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe. Os poetas parnasianos veem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.
Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como Vicente de Carvalho, Machado de Assis, Luís Delfino, Bernardino Lopes, Francisca Júlia, Guimarães Passos, Carlos Magalhães de Azeredo, Goulart de Andrade, Artur Azevedo, Adelino Fontoura, Emílio de Meneses, Antônio Augusto de Lima, Luís Murat e Mário de Lima.
A partir de 1890, o Simbolismo começou a superar o Parnasianismo. O realismo classicizante do Parnasianismo teve grande aceitação no Brasil, graças certamente à facilidade oferecida por sua poética, mais de técnica e forma que de inspiração e essência. Assim, ele foi muito além de seus limites cronológicos e se manteve paralelo ao Simbolismo e mesmo ao Modernismo em sua primeira fase.
O prestígio dos poetas parnasianos, ao final do século XIX, fez de seu movimento a escola oficial das letras no país durante muito tempo. Os próprios poetas simbolistas foram excluídos da Academia Brasileira de Letras, quando esta se constituiu, em 1896. Em contato com o Simbolismo, o Parnasianismo deu lugar, nas duas primeiras décadas do século XX, a uma poesia sincretista e de transição.
 

Pós - Modernismo


A idéia de "pós-modernismo" apareceu pela primeira vez na década de 30, uma geração antes do aparecimento na Inglaterra ou nos EUA.
Costuma-se chamar de pós-modernismo o período que começa entre o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945) e o início dos anos 50, quando se iniciou a crise do capitalismo e do socialismo. Enquanto o modernismo se opõe ao passado e à estética tradicional, o pós-modernismo mistura o antigo com o novo. É eclético, pluralista e mistura tendências estéticas opostas.
As criações artísticas e literárias pós-modernas costumam estar em relação com as inovações tecnológicas, sobretudo com a informática. Estão sintonizadas com a cultura de massa e o consumo maciço de informação e lazer. Os pós-modernistas não têm intenção de chocar com uma arte sempre vanguardista, mas de integrar a manifestação artística à vida cotidiana e estimular a interação como público.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jogos Língua Portuguesa



Jogos de Língua Portuguesa







Nestas páginas podes treinar os teus conhecimentos de Língua Portuguesa de uma forma descontraída e divertida.
Podes repetir os exercícios as vezes que quiseres sem usar papel e lápis.
Na coluna da esquerda tens os jogos organizados por assuntos, na da direita encontram-se ordenados por tipo de jogo.

  
                  http://guida.querido.net/jogos/

ENEM

           http://www.enem.inep.gov.br/




Charada na aula


O Juquinha pergunta para a professora:
 - Professora, como se faz pra colocar um elefante na geladeira?
E a professora: - Não sei... Como é?
- Abre a porta da geladeira e coloca ele lá.
E como se faz pra colocar uma girafa dentro da geladeira?
 A professora se achando esperta responde:
 - Abre a porta e coloca ela lá...
 - Não professora, primeiro tem que tirar o elefante que está lá e depois colocar a girafa.
 A professora faz uma careta.
- Professora! - diz Juquinha. O leão, rei da floresta, fez uma festa, e todos os animais foram, menos um. Qual era?
- Não sei, Juquinha...
 - A girafa. A coitada ainda estava na geladeira!
A professora dá uma risadinha.
- Professora!
- QUE É, JUQUINHA?
 - Como se faz pra atravessar um rio cheio de jacarés?
 - Pega um barco e atravessa, Juquinha.
 - Não, atravessa nadando.
- Mas e os jacarés, Juquinha?
 - Tão na festa do leão!